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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Pessoas que me desafiaram (e desafiam)


Pois é! Acordei pensando nisso hoje. Em pessoas! Não de maneira aleatória, mas naquelas que tiveram algum tipo de influência sobre minha vida e que me desafiaram. Se tivermos como referencial o ponto de vista dessas pessoas em relação a mim, não sei se elas teriam muito orgulho do que sou, porque, na verdade, o que elas são parece algo muito distante da minha realidade.

Passei a questionar o porquê achava isso. Vamos lá, quem sabe, alguns detalhes não se tornem ainda mais claros e concretos neste momento de lembranças e reflexões. São pessoas comuns, que passaram pela minha vida, que fizeram parte da minha história.

Quando penso nessas vidas, tenho para mim que foram pessoas que viveram de maneira autêntica, ou seja, elas eram realmente o que demonstravam ser. Sem máscaras, sem prisões comportamentais ou preocupações com posições e status que precisavam ser mantidos.

Não havia a intenção de se agradar os outros e se beneficiar com isso. A famosa troca de favores. Muito pelo contrário, toda solidariedade e ajuda eram sinceros, sem interesses escusos ou segundas intenções, nada além do que o simples desejo de ajudar ocupava os seus corações.

Em nossos dias isso parece utopia. Quem sabe realmente não o seja. Até porque quando nos deparamos em vida com pessoas dessa índole, isso não parece ser real. Verdadeiramente elas se tornam um lampejo do paraíso entre nós. Conseguem nos chamar a atenção para um nível de compaixão que revela a divindade Daquele que as fez assim, o próprio criador!

Outro grupo de pessoas que me desafiam, são aquelas que vivem de maneira simples. Conseguem transcender o material e valorizar o que realmente tem valor. São apaixonadas pela vida, veem beleza nas flores, encanto no sorriso de uma criança, transformam o abraço em um momento único, sentem saudades, valorizam a presença do outro. Pessoas que têm facilidade em fazer amizades porque elas são amigas.

Como não existe esse apego ao que é material, elas estão livres da opressão e angústia causados pelo consumismo do nosso tempo. Nos ensinam que o que de fato tem valor, na verdade, não tem preço. Elas mesmos não se deixaram enquadrar neste sistema em que todos tem um preço. Conseguem fazer do pouco, muito!

Como nos sentimos bem na presença dessas pessoas. Elas nos mostram que existe em nós algo muito
maior e profundo do que as etiquetas e marcas que vestimos e usamos. Elas nos valorizam pelo que somos e não pelo que temos. E por existir em nós essa tendência de desvalorização por conta do que não temos, ou seja, por conta das coisas que não conseguimos comprar, elas conseguem nos desafiar revelando em nossas vidas aquilo que já possuímos e que riqueza é apenas uma questão de referencial.

Creio que uma característica comum a estes grupos de pessoas poderia ser destacada. A humildade. Longe de ser um traço de fraqueza ou um sinônimo de “coitadinho”. Os humildes me desafiam com a sua força. Primeiramente porque uma das exigências da humildade é o autoconhecimento. Enxergar-se sem medo da verdade, isso é sinônimo de coragem e, talvez, um dos encontros mais marcantes que poderíamos experimentar em nossa existência. O dia em que nos enxergamos sem as máscaras que costumamos usar.

Como fico constrangido ao lado de pessoas assim. Por saberem quem são, não se julgam superiores aos outros, ou melhor, não se veem no direito de julgar ninguém, por que eles têm essa consciência a seu respeito. Observadoras, falam apenas quando solicitados, gentis, dóceis, e, desafiadoras. Como dizem as Escrituras Sagradas, transmitem com o seu silêncio, a sabedoria.

Gostaria de destacar um último grupo de pessoas, apesar de existirem tantos outros a serem mencionados. São aqueles que têm uma vida devocional que revelam uma amizade sincera com Jesus Cristo de Nazaré. Falam de Jesus como se eles e o próprio Cristo tivessem um encontro todos os dias. Na verdade, creio ser isso que nos inquieta tanto. Essas pessoas através da sua relação com Jesus nos mostram que Cristo é mais vivo e presente do que nossas ferramentas e métodos hermenêuticos-exegéticos podem confirmar.

Conseguiram entregar suas vidas por completo a Cristo, sem ressalvas nem reservas, apenas tudo.
Morreram para viver a vida do Cristo. Sua intimidade com Jesus demonstra o quanto vivem n’Ele. Encaram a vida da perspectiva da eternidade.

A oração é algo comum, constante e diário. Ouvir a voz de Deus, natural, até porque movem-se n’Ele. Por estarem ligados à Videira, produzem frutos, muitos frutos. Sua vida é a própria Escritura. Um sermão de carne e osso.

Essas pessoas me desafiaram sob vários aspectos! E ao lembrar-me delas, continuo sendo desafiado! Até porque “são pessoas das quais o mundo não era digno”. Não se renderam ao pensamento vigente e viveram esta vida já pensando na outra! A estes, meus sinceros agradecimentos! 

quinta-feira, 14 de maio de 2015

A Adolescência e as Drogas – Um Alerta para Todos Nós!


Duas semanas atrás, a OEA (Organização dos Estados Americanos), divulgou um relatório onde aponta o elevado uso de drogas entre os adolescentes de 13 a 17 anos. O consumo da maconha, por exemplo, teria aumentado em todo o continente Americano no último ano, com o Chile ocupando o primeiro posto. Seis em cada dez adolescentes disseram que é fácil conseguir a maconha.

Se não bastasse isso, surge com força também, a utilização por parte desses jovens, das chamadas drogas sintéticas. Isso em todo o mundo. De 2008 a 2013, segundo o UNODOC, Escritório de Drogas e Crimes das Nações Unidas, foram identificadas mais 350 novas drogas sintéticas. Essas drogas exercem um forte atrativo sobre os jovens, pois são consideradas as “drogas da vez”, com certo apelo de moda e modernidade.

Em Abril, na cidade de Nova Iorque, foi decretado um alerta depois de mais de 160 internações hospitalares por uso de canabinoides sintéticos (substâncias que imitam a maconha, mas com potência elevada) (fonte: UOL). O que têm assustado é que pesquisas estão revelando que o uso dessas substâncias é cada vez mais precoce. Isso aumenta o risco de abuso, dependência e problemas de saúde.
Nessa lista de conseqüências podemos mencionar: confusão mental, agressividade, delírios, surtos de ansiedade, alucinações, hipertermia, arritmias, convulsões, etc.

O que chama a atenção dos pesquisadores e especialistas, como também a nossa, são os motivos associados a esse aumento na utilização dessas substâncias. Entre os apontados pelas pesquisas estão “a facilidade de acesso a essas drogas” e “a ampla variedade delas”. Até aí nenhuma novidade, se não estivesse “linkado” com esses fatores uma característica do jovem contemporâneo: “baixa percepção dos riscos que essas substâncias podem trazer”.

Em outras palavras, os jovens não têm noção do impacto que o uso dessas drogas (literalmente) pode ocasionar em sua vida. Por conta desse desconhecimento (às vezes, nem se sabe o que está sendo consumido), somado ao atrativo da “modernidade” (a “onda do momento”, a “vibe da vez”), o adolescente e o jovem, tornaram-se presas fáceis.

Acredito que precisamos e podemos fazer alguma coisa. Como Igreja, precisamos reconhecer que esse problema existe e que os nossos jovens e adolescentes, que também são a igreja, “estão no mundo” apesar de “não pertencerem” a ele. Como instituição Igreja, precisamos alertar, discutir, informar, conscientizar e instrumentalizar, as novas gerações para o que elas vão encontrar “lá fora”, como também, capacitar os líderes e responsáveis que possuem jovens sob seus cuidados, para que estes tenham condições de minimizar os riscos, bem como, lidar com as situações, caso elas aconteçam.

Não podemos ter medo de responder algumas questões que, na verdade, são clamores de um mundo que padece. Quem precisa (e pode) oferecer uma resposta é a Igreja, que alega possuir a verdade que liberta, que sacia a fome e mata a sede que existe dentro de todo ser humano. O Evangelho continua sendo relevante, continua sendo o “poder de Deus” e continua oferecendo a mesma pessoa: Jesus, o Cristo.
   
Precisamos parar de, tão somente, responsabilizar as novas gerações pela situação em que elas se encontram. É necessária uma aproximação, daqueles que são mais “experientes” em relação àqueles que “estão expostos” as muitas investidas de uma sociedade que não valoriza a vida, na intenção de cuidá-los, amá-los, e não, simplesmente e terrivelmente, condená-los pelas diferenças presentes em seu contexto.

Temos que resgatar a “visão de Corpo”, família e Igreja. Precisamos viver essas verdades, e assim, proporcionar o ambiente ideal para que todos sejam aceitos, transformados e capacitados para enfrentar os desafios do nosso tempo.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Simplicidade, Simplesmente como Jesus!


“Complicamos demais as coisas!” Tenho certeza de que em algum momento você escutou esta expressão. Essa ideia tem a sua parcela de verdade. Fazemos isso por conta da nossa natureza caída. Somos limitados, instáveis e frágeis. Porém, muitas vezes nos esquecemos disso. Preferimos andar com as nossas próprias pernas e acreditamos saber o que é melhor para nós e para o mundo. No entanto, nós não sabemos. Por isso, precisamos de Deus o tempo todo. Quando não nos atentamos para esta necessidade e nos esquecemos Dele, neste momento complicamos a vida. 

Nossas escolhas geram sofrimento, tanto em nós quanto nos outros. Vivemos preocupados, ansiosos e frustrados. O próprio autor de Eclesiastes vai nos dizer: “Deus nos fez simples e direitos, mas nós complicamos tudo”. Ec 7.29 NTLH Cristo nos dá o exemplo de como devemos proceder em todas as áreas que compõem a nossa vida. Sua maneira de agir, reagir, pensar, ensinar ou falar, tudo em Cristo nos desafia. A simplicidade de Jesus em todas estas questões nos salta aos olhos quando nos atentamos à pessoa do Cristo. Quando pensamos em simplicidade, entendemos ser uma realidade interna com consequências externas, que atingem diretamente nosso estilo de vida. 

Ao buscarmos a simplicidade pregada por Cristo, somos libertos de muitos aspectos da nossa natureza caída que, como já mencionamos, tem a tendência de complicar as coisas. Passamos a ser verdadeiros e sinceros. A ambição desenfreada por status e posição desaparece,pois para aqueles que entenderam a “simplicidade” da vida proposta pelo Cristo, compreenderam que não precisam de status e posição. 

A ostentação, uma palavra tão presente na cultura contemporânea, fica ofuscada, pois aquilo que adquirimos não é mais para impressionar os outros, mas sim, para Glorificar a Deus e abençoar aqueles que estão a nossa volta. 

O pensamento moderno, secular e materialista, desperta no ser humano uma sensação terrível de insegurança. E essa necessidade de segurança leva-nos ao apego excessivo às coisas materiais. Tanto que, na maioria das vezes, somos levados a comprar coisas, preocupados em impressionar as pessoas. O velho Mamom apenas mudou de nome, mas continua presente em nossa sociedade! 

Cristo nos ensina qual o ponto de partida para vivermos de forma “simples”: “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça, e todas estas coisas lhe serão acrescentadas” Mt. 6.33 Jesus está nos ensinando o que deve ser prioridade. O Reino e a sua justiça. Quando o Reino de Deus está em primeiro lugar, todas as demais coisas estão em seus devidos lugares. Vemos no contexto em que Cristo proclama estas palavras, a ansiedade e a angústia presentes na vida dos discípulos. 

Cristo os liberta da ansiedade em relação ao amanhã e as questões materiais quando colocamos o Seu Reino em primeiro lugar nas nossas vidas. Essa atitude interior afeta toda nossa vida exterior. Richard Foster, em seu livro Celebração da Disciplina, descreve quais atitudes são influenciadas pelo estilo de vida simples. 

Gostaria de destacar algumas delas. Passaríamos a adquirir coisas pela utilidade que elas têm, não pelo status que elas conferem. Rejeitaríamos qualquer coisa que criasse em nós algum tipo de dependência. Doaríamos com facilidade aquilo que não utilizamos ou não nos serve mais. Não nos renderíamos à mensagem consumista da mídia que nos enxerga apenas como consumidores. Aprenderíamos a desfrutar daquilo que não possuímos, desenvolvendo um apreço profundo pela criação. Entenderíamos que, nem sempre, o que nos dá prazer é algo comprado. 

É importante dizer que a evidência mais marcante na vida daqueles que desejam desfrutar desta
“simplicidade” não diz respeito à quantidade de bens que o indivíduo possui, nem ao seu grau de instrução, mas sim o fato de que este se afasta de qualquer coisa que o distraia de sua busca pelo Reino de Deus. 

Precisamos evitar que as coisas tomem o lugar do Reino em nossa vida e desviem o nosso foco. Que Deus nos dê sabedoria para priorizarmos o que precisa ser priorizado: o Seu Reino e a Sua Justiça. Como dizem: Se Deus está em primeiro lugar, todas as coisas estão em seus devidos lugares. E assim, poderemos desfrutar da simplicidade, simplesmente como Jesus!




Sugestão de música: 

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Meu Brasil brasileiro! Onde você está?


Não são poucos os comentários que têm sido disseminados em nossos dias que são contrários a Copa do Mundo. A expressão “imagina na Copa” se faz presente em toda e qualquer situação que acreditamos que será pior durante este evento.

Mais uma vez verificamos um grupo antinacionalista, para não dizer, anti Brasil, que destila seus pensamentos e sua torcida, dessa vez, contra o Evento Copa do Mundo. O resultado final disso é um sentimento de medo, revolta, desânimo e culpa. Isso mesmo, nos sentimos culpados por torcer para a Seleção que representará nosso país.

O que não percebemos é que o amor pela nossa nação se esfria cada vez mais e isso por conta de argumentos de um grupo que tem muitos interesses com o fracasso da Copa. Interesses que não estão relacionados as reais necessidades do nosso povo.

O que me motivou escrever algo a esse respeito foi ouvir de algumas crianças, isso mesmo, crianças, o futuro da nação, que não iriam torcer pelo seu país, não iriam se vestir de verde e amarelo, que não gostariam de usar a bandeira da sua pátria (símbolo máximo de nacionalismo). Qual o legado que estamos deixando para as nossas crianças?

Estamos deixando o legado do “Acredite em tudo o que é dito sem questionar nada”, ou seja, continuemos a ser manipulados através de inverdades sem fundamentos, mas que possuem e atendem interesses bem definidos.

Um dos principais argumentos do grupo antiBrasil são os gastos com os Estádios. Mais uma vez surge a manipulação por conta da falta de informação. Gastamos 8 bilhões de reais na construção dos Estádios, e isso representa apenas 30% dos investimentos que serão feitos para a Copa. 
Isso significa que 70% dos investimentos não foram feitos em Estádios, mas em infraestrutura, serviços e mão-de-obra. Para se ter uma ideia, 6,7 bilhões foram gastos em aeroportos, mais 2,8 bilhões provenientes da iniciativa privada, somados são maiores do que os 8 bi que foram gastos em estádios.
São muitos os problemas da nossa nação, e não podemos ignorá-los. Mas eles existem com ou sem a Copa. A propósito, alguma coisa foi feita por conta da Copa do Mundo, como por exemplo, as melhorias em mobilidade urbana.

A saúde, segurança e educação são pontos críticos da nossa nação que realmente precisam ser revistos e tratados como prioridades. Mas é importante dizer que os recursos destinados a saúde e a educação cresceram no ano de 2013 e tem previsão de aumentarem no ano de 2014. Portanto, o Brasil não vai gastar menos com saúde e educação por conta da Copa do mundo, vai gastar mais e independente dela.

Antes que os leitores pensem que estou defendendo a atual gestão do governo brasileiro, gostaria de afirmar que não se trata de nenhuma defesa a este ou aquele partido, mas é apenas um posicionamento de alguém indignado com o sentimento antipatriota demonstrado nos últimos anos e ao mesmo tempo triste por saber que isso tem sido causado pelas inverdades e mentiras que têm sido pulverizadas por um grupo que, como já disse, não tem como interesse as melhorias que alegam reivindicar.

Por isso, torcerei sim para o meu país. Para que tudo corra bem, tudo dê certo, inclusive o hexa campeonato mundial. A torcida antiBrasil alimenta a expectativa das tragédias que podem acontecer durante o evento. Espalha o pânico e a preocupação.

Temos condições de receber a Copa. Temos, inclusive, condições de receber o mundo! Somos brasileiros e
temos muito que ensinar as nações que se dizem do “primeiro mundo” e estarão por aqui. Infelizmente gostamos de nos apegar as tragédias, como se estas, anulassem aquilo que temos de bom em nosso Brasil!
Mostraremos como ser bons hospitaleiros diante das nações europeias, asiáticas, africanas e americanas. 

Não faremos uso de bananas em jogos nem mesmo de qualquer outra fruta que venha expressar uma atitude preconceituosa de um seguimento que se sente superior devido a sua raça. Não dificultaremos a chegada dos turistas e nem trataremos mal àqueles que vêm de fora, por nos julgarmos melhores. Apesar de todos os problemas presentes em nossa nação, o Brasil “brasileiro” tem muito a ensinar e a cooperar com o mundo!

Precisamos protestar, não contra o Brasil ou contra o nacionalismo, mas sim contra aqueles que fazem uso da informação de maneira inescrupulosa, enganando o povo brasileiro, tão somente para alcançar seus objetivos gananciosos e imorais. Entre as formas de protesto, lembremos das eleições em Outubro.

Precisamos reivindicar, mas também, precisamos conhecer a fundo as causas pelas quais lutamos. Se de fato temos lutado por interesses que são da nação, ou apenas estamos indo na onda daquilo que têm nos sido empurrado como verdade e que são interesses de apenas um grupo.

O que me faz torcer pelo meu país não está relacionado ao partido que está no poder, muito menos, o grupo opositor que tem gerado um sentimento de rejeição à nossa pátria por parte dos brasileiros. Não torço pelo Brasil por conta dos eventos esportivos ou das manifestações culturais populares. O meu amor pelo país vai além disso! O que me faz torcer pelo meu país é o fato de ser brasileiro e amar o Brasil.

Fernando Lucas Coutinho Peroto, cristão, brasileiro, torcedor da seleção! Acredito no meu país!

terça-feira, 29 de abril de 2014

Oremos pela Síria!



Nossa família da fé também está lá e precisa das nossas orações! Esta foto tem sido divulgada por uma facção rebelde "Exército Livre da Síria". Acredita-se que foi tirada em Kessab, um vilarejo predominantemente cristão, perto da fronteira com a Síria com a Turquia. A legenda da foto diz: “Nosso refém mais jovem dentre as seitas hostis de Kessab”. Por seitas hostis entenda-se: Cristãos!
Isso me faz refletir a respeito de muitas coisas:

01- Como Igreja do Cristo no Brasil podemos fazer muito mais pela nossa nação ao nos posicionarmos contra a corrupção instaurada em todas as esferas da sociedade; sal, luz e o bom perfume de Cristo, precisam desempenhar suas funções para que o contexto em que se encontram presentes seja transformado;
02- Como Igreja do Cristo no Brasil e no mundo precisamos nos atentar para aquilo que acontece "nos confins da terra"; nossos irmãos, sendo perseguidos, presos, mortos, por professarem a fé em Cristo Jesus;
03- Ser cristão vai além de um dia específico para estar na Igreja, vai além do vocabulário, dos jargões, das músicas. Compreender isso, nos desafiará a viver "COMO" Igreja;
04- Aquilo que o Cristo disse a respeito do "fim" está se cumprindo! O que nos conforta e nos dá esperança é saber o que vai acontecer no fim: Ele vencerá! Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou".
05- Como cristão e pai, sim... essa imagem me fez pensar em minha filha e no quanto Deus tem nos abençoado. E comparando as duas imagens, meus olhos se enchem de lágrimas, com uma mistura de gratidão e compaixão, pois hoje, eu a acordei, a vi sorrindo, a levei na Escolinha, (que é cristã, diga-se de passagem), vou buscá-la, alimentá-la e sonho vê-la crescendo nos caminhos de Deus, em paz! Meu Deus...
Que Deus toque em nossos corações e que possamos orar por aqueles que, nesse exato momento, fazem parte da Igreja do Cristo espalhada pelo mundo e estão debaixo de perseguição! Oremos também pela nossa nação, para que Deus nos capacite a fazer algo para diminuir o sofrimento do nosso povo!
Que vivamos "COMO" Igreja onde estivermos e que o Cristo seja visto e reconhecido em nossas vidas!

sexta-feira, 11 de abril de 2014

A certeza do céu!




Estava pensando sobre esta certeza que nos é garantida pela Palavra de Deus. Se  cremos e confessamos Cristo Jesus, então, podemos ter a certeza da nossa salvação. Aqui não quero defender posições teológicas, seja ela calvinista, arminiana ou qualquer outra. O fato de sermos salvos pela soberania de Deus ou pelo uso do livre arbítrio não será o foco desta reflexão. Também não quero tratar a salvação como sendo um dia específico, em que tivemos o nosso encontro com Cristo. Gostaria de considerar a salvação um processo, o qual nas palavras de Paulo, precisamos desenvolver com temor e tremor.

Creio que as perguntas nos trarão as respostas diante deste tema. O que gostaria de pensar é: será que temos realmente essa consciência da salvação? Seria ela verdadeira para nós? Se o é, então porque ainda nos preocupamos tanto com aquilo que é material e passageiro? Se fôssemos utilizar as palavras do próprio Cristo, estamos juntando tesouros na terra. O pior de tudo isso é que, muitas vezes, exigimos de Deus que Ele nos dê aquilo que Ele não prometeu em sua Palavra. Para piorar, utilizamos equivocadamente a própria Palavra, que é de Deus, para embasar as nossas exigências.

A salvação deixou de ser o maior presente que Deus poderia nos oferecer. Nos esquecemos de qual era a nossa situação antes de conhecê-lo. Estávamos “mortos” em nossos delitos e pecados e Ele nos deu Vida. Infelizmente relacionamos essa vida que Jesus nos oferece àquilo que é material, enquanto que, a Palavra nos diz que Deus já nos “abençoou com toda sorte de bençãos celestiais em Cristo Jesus”. Já somos abençoados, não importa quais são as circunstâncias que nos cercam. Isso torna a vida com Deus maravilhosa. Não faz diferença o que enfrentamos, Ele já nos abençoou e nada pode mudar isso!

Será mesmo que tenho a certeza da vida eterna? Lembrando que eternidade pode ser com Deus ou sem ele. Se minha consciência tem essa convicção, por que não me esforço mais para pregar o Evangelho àqueles que ainda não conhecem a Cristo? Talvez tenhamos dificuldades para falar aqueles que não conhecemos e essa poderia ser uma desculpa simplória da nossa parte, tendo em vista que, esses também precisam ouvir. Mas ainda que seja essa a nossa posição, porque não nos empenhamos mais, então, em cumprir a Grande Comissão deixada pelo Cristo, pelo menos com aqueles que conhecemos, os que são da nossa casa, vizinhança, amigos, trabalho, faculdade, etc.


O que são 80 ou 90 anos perto de toda a eternidade? Então, se essa certeza existe em minha vida, por que não vivo esses anos aqui na terra à luz da eternidade, sabendo que o que faço nessa vida tem consequências eternas. Não levamos em consideração o fato de que já vivemos, no presente, aquilo que é eterno. Parece que prefiro viver voltado para os meus caprichos e dilemas, lamentações e frustrações, um dia após o outro.  O altruísmo pregado pelo Evangelho do Cristo, que me ensina a pensar no outro, foi transformado pelo consumismo dos nossos dias em um egoísmo materialista. O ter proporcionado por Mamon tornou-se mais importante do que o ser alguém aos olhos de Deus!

Se temos a certeza do Céu e da nossa salvação, isso precisa motivar as nossas vidas. Nossos sonhos e planos, projetos e aspirações precisam ser influenciados por esta certeza.  A eternidade começa a partir do momento que nos encontramos com Cristo. As palavras de Paulo precisam ser as nossas: “Para mim o viver é Cristo e o morrer é ganho!” Andar como Ele andou precisa ser a nossa meta. A certeza do Céu me faz vivê-lo hoje. Preciso viver neste mundo como alguém que não pertence a ele. Preciso ser um cidadão do céu aqui na terra, que vive, confessa, honra, serve e glorifica Aquele que tornou-se o seu Senhor: Jesus, o Cristo! Essa é a evidência e também a consequência de que, de fato, o céu tornou-se uma certeza para mim! 

terça-feira, 8 de maio de 2012

"Parecia inofensiva, mas ME dominou..."



Diante do crescente aumento da utilização das redes sociais, em especial o Facebook, entendemos ser necessário algumas considerações sobre a utilização deste meio de comunicação por parte dos cristãos.


O uso do computador, e conseqüentemente, da internet, eram atribuídos ao público jovem. Os adultos tinham certa aversão ou dificuldade para entender como funcionava este mecanismo tão complexo com termos do tipo “downloads”, “upgrades”, “followers”, “twetts”, “scraps”, etc.


Mas com o tempo, verifica-se que já não existe mais esse limite em relação a faixa etária, mas de maneira assustadora, a utilização do computador passeia pela vida de indivíduos de todas as idades.


Com certeza, junto com o avanço digital, vêm as facilidades que este nos proporciona, como por exemplo, a com comunicação com o outro, não importando em que lugar do planeta o outro está. A praticidade em transações financeiras, como transferências, pagamentos e compras pela rede. A divulgação de um produto, empresa ou talento também merecem destaque. Várias causas sociais têm a internet como meio de divulgação. Temos exemplos de muitos artistas que ficaram conhecidos através de vídeos postados no Youtube.



A procura por empregos, busca por informação, entretenimento, estudos. Sem dúvida alguma, temos muitos benefícios oferecidos pela internet, mas juntamente com as facilidades virtuais aparecem também os perigos, e estes, obviamente não atingem apenas os cristãos, mas a todos os usuários desta máquina.

Para começar, poderíamos citar a superficialidade nas relações pessoais. Prova disso, está no fato de que popularidade está relacionada ao número de “amigos” que você tem em determinada rede social. Juntamente com isso, descaracterizamos a palavra “AMIGO”. Estamos perdendo a noção do que significa estar junto, do calor humano, do abraço, da ligação no dia do aniversário. Agora, basta enviar em “recado” que já fiz minha parte.


A superexposição é algo que também merece destaque. A internet nos dá a sensação de que nos tornamos pessoas públicas. Pensamento incentivado pela mídia, que tem como objetivo publicar aquilo que diz respeito à vida pessoal das celebridades. Não é raro encontrarmos matérias do tipo ““fulano” foi visto caminhando no shopping” (e daí?); “”ciclana” foi flagrada (flagrada – parece que estava cometendo um crime) jantando com o namorado”, mas enfim. E tudo o que fazemos precisa ser visto e todos precisam “curtir”. Situações extremamente pessoais e íntimas se tornam abertas a todos aqueles que estão no meu “perfil”.



A maneira como uso meu tempo poderia encabeçar a lista dos perigos na utilização da internet. Às vezes passamos horas à frente do computador pesquisando perfis de outros usuários, comentando fotos, verificando a agenda daqueles que queremos saber o que irão fazer ou o que fizeram, jogando, assistindo, etc. Não é raro encontrarmos pessoas que dedicam todo tempo livre que tem para ficar na rede; fazendo o que? Infelizmente, muitas vezes a resposta a esta pergunta é: NADA. E como não estamos falando apenas do público jovem, muito além dos estudos e trabalhos serem prejudicados, hoje as famílias são duramente atingidas devido a má utilização da internet. 

Pais que ao invés de terem um tempo com seus filhos, estão “navegando”. Maridos que sabem tudo o que está acontecendo na vida dos amigos, mas não conhecem as dificuldades que sua esposa enfrenta dentro de casa em relação aos filhos. Esposas que não acompanham mais o desenvolvimento das crianças. Filhos que não se relacionam mais com seus pais, porque o uso excessivo do computador não os permite.


Agora para nós como cristãos, existem alguns perigos que estão ao nosso “derredor”. E, como discípulos de Jesus, precisamos estar alertas em relação a eles. Poderíamos ter um olhar bíblico diante dos problemas que já mencionamos.
A grande pergunta que temos que fazer é “O que os nossos olhos têm visto na internet?” Ao mesmo tempo que a internet nos proporciona vários benefícios, nela também, temos acesso livre a materiais relacionados a pornografia, pedofilia, pirataria, conversações torpes, e-mails com piadas preconceituosas, com conteúdo erótico, humor trágico, a curiosidade em visualizar fotos mais “ousadas” daqueles que estão em nosso perfil, etc. A palavra de Deus deixa claro que “devemos ser santos, como nosso Deus é santo”, e ainda, “se os seus olhos forem maus, o seu corpo ficará cheio de escuridão” Mt. 6.22-23;

Se quisermos agradar a Deus e andar na luz, precisamos cuidar dos nossos olhos para não pecar contra Ele. Aquilo que vemos, ouvimos e lemos são responsáveis por aquilo que somos. Eles influenciam diretamente o nosso caráter. Muitos cônjuges têm adulterado “virtualmente” através daquilo que os seus olhos têm acessado, seja na internet ou em qualquer outro lugar. 


Muitos jovens têm alimentado seus desejos através destes materiais, mas isto, ao invés de saciá-los acaba os empurrando para uma vida de promiscuidade e de deturpação. Terminam dominados pelo pecado e por sua velha natureza. A exteriorização de seus desejos de maneira prática é o próximo passo para aqueles que se deixam dominar por pensamentos impuros.



Isto sem mencionar a pirataria. O “não furtarás” não se aplica apenas ao dinheiro do outro, mas também aos softwares, músicas, livros e filmes que tenho baixado na internet. Estou me apropriando de um bem sem pagar por ele, e isto é ilegal.

Não apenas corremos o risco de cair, como infelizmente, temos a capacidade de fazer com que os outros caiam. Surgiu uma tendência nas redes sociais. Quando gostamos de uma imagem é possível compartilhá-la, e desta maneira, todos os meus contatos podem visualizá-la. Um aplicativo interessante, quando as imagens também o são. 

Infelizmente não é sempre assim. Muitas imagens trazem conteúdo sexual, humor trágico, são preconceituosas, fazem uso de uma linguagem vulgar, banalizam a violência, etc. Quando compartilhamos este tipo de imagem é como se atestássemos que concordamos com a mensagem que estas imagens passam. Estamos promovendo e divulgando aquilo que é contrário a mensagem do Evangelho. Precisamos nos preocupar em “ser sal e luz” também nas redes sociais. O pecado no mundo virtual é o mesmo fora dos computadores e têm conseqüências devastadoras em nossa vida espiritual.

Preciso ser um usuário consciente, mas acima de tudo, um cristão consciente, um bom mordomo de Cristo em relação a toda minha vida. Desta maneira, até mesmo através da internet, revelaremos a quem servimos e o por que somos diferentes! 



Que Deus nos abençoe e ajude!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Produzindo Amor!


Jesus foi bem claro em suas palavras: Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus.” Mt. 7.17. Os frutos são algo visível que caracterizam a nossa caminhada como cristãos. Se estamos ligados a Videira que é Cristo, a conseqüência é o fruto: “Quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto”. Jo 15.5b

Pensando nisso, um dos frutos mais marcantes na vida de um cristão é o amor. O resultado de estarmos ligados verdadeiramente a videira é amarmos. Em vários momentos o Cristo nos desafia a fazer isso: “Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso, todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês amarem uns aos outros” Jo. 13.34,35

Em outras palavras Jesus estava dizendo que devemos nos amar com o mesmo amor que ele nos amou. De que maneira as pessoas ficariam sabendo que somos discípulos de Jesus? Quando elas perceberem que nós nos amamos como Ele nos ama. Que desafio maravilhoso, o amor como ferramenta de proclamação do Reino de Deus.

As pessoas quando observarem como os cristãos expressam seu amor uns pelos outros, as não cristãs serão atraídas a Cristo através do seu amor revelado por nós. O mundo nos conhecerá pelo fruto que produzirmos. E uma das maneiras mais eficientes de testemunharmos é amarmos uns aos outros da mesma forma que Cristo nos amou.

Aristides, historiador e filósofo, descreveu da seguinte maneira os cristãos diante do Imperador romano Adriano (117 – 138 d.C.): “Eles se amam. Nunca deixam faltar nada para as viúvas; eles salvam os órfãos daqueles que lhe causariam dano. Se possuem algo, livremente dão ao que nada tem; se vêem um estranho, levam-no para casa e ficam felizes, como se ele já fosse um irmão de verdade. Eles não se consideram irmãos no sentido comum do termo, mas irmãos ligados por meio do Espírito, em Deus”. (O que significa amar a Deus, Betânia, 1985)

O Reino de Deus se torna visível através das nossas ações. Os frutos que produzimos revelam quem nós somos. Que toda a nossa caminhada seja marcada pelo Seu Amor, revelando ao mundo o Deus Maravilhoso que nós servimos.

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